A fibrose pulmonar é uma doença que causa a cicatrização do tecido pulmonar, com espessamento da sua estrutura e rigidez do tecido. A destruição dos alvéolos e sua substituição por fibrose compromete a função respiratória, dificultando as trocas gasosas. Devido ao endurecimento do pulmão, este órgão perde sua complacência e sua expansão e retração ficam comprometidas, impedindo então que o ar chegue aos pulmões de maneira efetiva.
Na maioria dos casos, a fibrose pulmonar tem causa desconhecida, mas pode ser desencadeada por exposição prolongada a contaminantes, tabagismo, uso de medicamentos, infecções de repetição e doenças do refluxo gastroesofágico. Entre os principais sintomas, é possível destacar falta de ar, dificuldade respiratória, tosse com ou sem expectoração, cansaço aos esforços e perda de peso.
Além da fibrose pulmonar, existe também a fibrose cística, conhecida como mucoviscidose, a qual é uma doença hereditária, autossômica recessiva. Sua patologia é um excesso de produção de muco e um acúmulo de secreção nas vias aéreas, além de outras manifestações sistêmicas, como acometimento de pâncreas e trato digestivo.
Normalmente, a fibrose cística é diagnosticada nos primeiros dias de vida, já que faz parte da triagem neonatal do teste do pezinho. Os sintomas dependem da idade do paciente, podendo iniciar com dificuldade em ganhar peso, tosse com secreção, desidratação e evoluir, com o passar do tempo, para desnutrição progressiva, tosse crônica, doença hepática, infecções respiratórias e falta de ar.
Segundo Dr. Arthur Vianna:
É essencial um acompanhamento médico destes pacientes, a fim de promover o tratamento mais adequado para melhorar sua qualidade de vida bem como evitar possíveis complicações e controlar os sintomas decorrentes das fibroses.